"você acredita em médico?! não! vai por mim, põe uma roupa bem bonita, entorna uns gorós de cachaça e vai lá se vingar dessa pessoa sim. agora!"

quinta-feira, 1 de abril de 2010

inside out

às vezes, confortável em minha solidão, vem o algo por dentro. não sei denominá-lo, só sei que é o corpo falando comigo. dessa vez, o peito. sinto um incômodo de como se quisesse expandir, respiro fundo para saciá-lo, prendo o ar tentando calar o arroubo dolorido. mas ele não é tolo, na experiência de corpo que lhe é própria, sabe que o ar é trânsito, que não lhe pertence. então, continua. esmurrando as laterais do seu limite, querendo espaço e ocupação. mais do que ocupação, querendo peso. o peso que não pode suportar.